PCMG alerta para golpe de falsa maçonaria em Governador Valadares 1o6nf
As investigações tiveram início essa semana, após o Juiz de Direito e membro da Maçonaria, Everton Villaron, denunciar o caso à Polícia Civil. 486l52
A Delegada Juliana Fiúza, que investiga o caso, explicou que os dados disponibilizados no anúncio referem-se à mesma Associação alvo de investigação na cidade de Curitiba/PR onde, no ano de 2014, foi deflagrada a “Operação Castelo de Areia”, que resultou na prisão de sete pessoas suspeitas de integrarem esse grupo criminoso, além de cumpridos 11 mandados de busca e apreensão.
Por ocasião da operação policial, a Polícia Civil do Paraná descobriu a “Grande Loja Mista do Rito Memphis-Misraim”, nome dado à Associação dos maçons irregulares, com sede em Campo Largo. Esta sede possuía um luxuoso templo maçônico em forma de castelo onde o grupo, não reconhecido pela Maçonaria, atuava.
De acordo com dados da Polícia Civil Paranaense, o grupo recrutava membros através de um programa de TV e por meio de um site, onde as vítimas eram convidadas a investir em um negócio que lhe daria ótimo rendimento, algo aos moldes de uma pirâmide. “Era utilizada a estrutura da suposta Maçonaria e de seus membros como pano de fundo para tentar dar credibilidade aos negócios”, disse à época o então Delegado Matheus Loiola, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), em Curitiba.
Membros da Maçonaria, que participaram da coletiva na manhã de hoje (11), informaram que a Maçonaria não realiza divulgação em jornais e salientaram que os valadarenses interessados em participar da Maçonaria devem procurar uma das três Obediências Maçônicas Oficiais, quais sejam a Grande Oriente do Brasil, a Grande Loja de Minas Gerais, bem como, a Grande Oriente de Minas Gerais, através de seus respectivos sites oficiais.
Finalmente, a Delegada Juliana Fiúza esclareceu que, até o momento, a Polícia Civil de Minas Gerais não tomou conhecimento de possíveis vítimas em Governador Valadares, e ratificou o objetivo preventivo da divulgação do caso, salientando, sobretudo, que a Polícia Civil dará continuidade às investigações, para averiguar possíveis crimes e também a existência de vítimas na região.
Com informações da PCMG